CANÇÃO DO BANDIDO

Partindo do conto tradicional O Macaco de Rabo CortadoCanção do Bandido imagina uma personagem que não é um macaco mas um advogado, Casanova dos tempos modernos, homem que acumula conquistas e as vai trocando por novas conquistas, sem pensar muito nas consequências dos seus actos.

casanovismo e o donjuanismo são revisitados numa época em que as guerras dos sexos (ou dos géneros) já não são o que eram, ou têm pelo menos discursos e legitimidades diferentes. Coros gregos e essencialismos em tempos digitais e de #MeToo? Em quem devemos acreditar: no libreto, nos protagonistas, nos antagonistas, ou nas personagens que, falando em vez de cantar, contestam estes diálogos, estes tipos, esta dialéctica?
 
De D. Giovanni à música pop, dos bordões linguísticos aos jogos nonsense, as personagens de Canção do Bandido trazem para o palco tudo o que lhes ocorre, tudo o que sirva as suas estratégias ou ilustra as suas dúvidas. E os espectadores, certamente, tomam partido.

Música & Direcção Musical Nuno Côrte-Real
Libreto Pedro Mexia
Encenação Ricardo Neves-Neves
Cantores André Henriques, Bárbara Barradas, Cátia Moreso, Inês Simões, Marco Alves dos Santos e Sónia Alcobaça
Coro e Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos e Orquestra Sinfónica Portuguesa
Cenário Henrique Ralheta
Figurinos Rafaela Mapril
Produção Executiva Força de Produção
Co-produção Teatro da Trindade INATEL, Teatro Nacional de São Carlos e Temporada Darcos

APRESENTAÇÕES

Histórico

2018
08 - 18 NOV / Teatro da Trindade Inatel

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