A poucas horas de fazer o discurso de tomada de posse, o recém-eleito Primeiro-Ministro é assaltado por uma incapacitante comichão no nariz que se manifesta, precisamente, sempre que tenta discursar. Quaisquer causas físicas para o insólito transtorno são imediatamente colocadas de parte. Incapaz de conter a vontade irreprimível de se coçar e confrontado com a forte possibilidade de se expor ao ridículo perante o país inteiro, não lhe resta alternativa senão recorrer aos serviços de um prestigiado psiquiatra. Apesar da sua descrença e falta da confiança na psicanálise vê-se obrigado a ceder... E só tem uma hora para o fazer. À medida que o tempo vai passando os segredos começam a vir à tona e os dois homens deixam-se enredar numa divertida luta de poder.
Texto Matthieu Delaporte e Alexandre de La Patellière a partir de O Eleito de Ramon Madaula
Encenação Ricardo Neves-Neves
Cenário Stéphane Alberto
Música Noiserv
Sonoplastia Sérgio Delgado
Tradução Ana Sampaio
Desenho de Luz Luís Duarte
Assistente Encenação Maria Henrique
Com Aldo Lima e José Pedro Gomes
M12